Curiosamente é um poeta como Ferreira Gullar que, numa linguagem simples, nos diz que a arte continua indispensável. Mas faz uma advertência: “porque a vida não basta”.
Eis qual é a ambição, a pretensão de um enfoque compreensivo: não reduzir a coisa a um sistema pré-estabelecido (lembremo-nos do famoso leito de Procusto), mas a deixar ser.
Pode ser visto como, ao mesmo tempo, o filme mais idiota e o mais extraordinário dos últimos anos. Sem dúvida, do ponto de vista tecnológico, é uma revolução no cinema. Os efeitos especiais são fantásticos. A história pode ser considerada medíocre.
Trata-se de artistas inventores, com diferentes trajetórias de vida, motivações e maneiras de realizar suas obras e nelas expressarem sua visão de mundo. A despeito das incontestes diferenças, vários pontos os aproximam: a atração pelo lúdico, o gosto pela invenção, um genuíno espanto pela automação e a entrega ao paciente trabalho investigativo.
Uma forte curiosidade me levou a diversificados caminhos que me permitem hoje transitar, com certa desenvoltura, por fronteiras entre algumas áreas. Estive desde muito cedo ligado às artes.
Em 1991, mais uma vez precisei submeter as ficções de HF a testes de produtividade nos laboratórios do real, quando o trabalho ganhou a forma de uma instalação, com desenhos, esculturas e fotografias, todos relacionados a HF, em Interventi, exposição individual no Museo Civico Gibellina, na Sicília, Itália.
Com o aval do corpo acadêmico, o quadro foi adquirido pelo governo para figurar na Pinacoteca da Academia e hoje integra o acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
Considerando que a arte tem um caráter social, assim como o conhecimento e os produtos culturais são de caráter social ou têm uma base social, percebe-se uma diversidade de linguagens utilizadas para descrever as relações entre as obras de arte e seu contexto social.
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