Insistem, alguns, em denominar os tempos que vivemos de pós-modernos. Resistem, outros, reafirmando-os parte contínua da modernidade, potencializadas suas contradições e seus projetos orientadores.
O muro é o arrimo para a miríade de vidas que o constrói, seja para os musgos nas entre-lascas das pedras ou na água barrenta fervilhante de micro-organismos a dar unto à sua massa de rejunte. Sêco, ao sol, parece ôlho de môsca, um pedaço grande de mica laminulada, um broche inteiro de macassita rebrilhante ou um painel de espaços para as mais variadas inscrições, a sangue pisado, a piche, spray, raio laser, sei lá mais o que.
A Região Centro-Oeste é composta por 3 Estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul) e o Distrito Federal ; segundo o censo demográfico do IBGE de 2010 conta com uma população total de 14050340 habitantes.
A cultura e as artes, antes voltadas para as festividades religiosas, para a literatura e para as manifestações populares, foram adquirindo uma nova conotação.
Quando fui convidada a escrever um ensaio para esta revista, pensei que poderia ser uma ótima oportunidade para reunir breves relatos sobre três experiências artísticas significativas convividas na cidade de Goiânia entre os anos de 2006 e 2010: Le Mur, Grupo Teia e Arquigravura.
Foi na manhã de 10 de agosto, do ano de 2010, que a paciente foi ao Hospital S.T. na cidade de Goiânia, realizar seu mapa, tão revelador quanto poderia o ser, caso fosse o que se chama, de mapa astral.
Como alucinação o ciberespaço ensejava a ideia de um espaço criado na mente das pessoas, era assim uma projeção, um local imaginado, e não exatamente um espaço físico, visto que as redes computacionais não configuram um espaço, mas um fluxo de códigos que trafegam em cabos, ar e equipamentos.
Hoje a imagem do vampiro não se encontra mais nas sombras de um culto cultural restrito a determinada idade, local, interesse. Não temos mais que abrir atalhos em caminhos escondidos para conseguir encontrá-los. Eles se encontram expostos e iluminados.
Vivemos um momento ímpar de deslumbramento e incerteza. Deslumbramento diante das possibilidades bionanotecnocientíficas que se abrem diante de nós, e incerteza quanto ao potencial ambíguo dessas mesmas possibilidades.
Em Nós que adoramos um documentário, Ana Rüsche parece levar a termo esse desejo, posto aqui na epígrafe, de ser poema. Partindo de um título que anuncia um texto que se propõe documental, Ana Rüsche cerze uma intrincada autobiografia poética, menos lírica e mais prosaica, embaralhando formas, tencionando limites entre poesia narrativa e lírica discursiva.
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